Não sei se já alguém ouviu falar do restaurante "Chez Lapin" na Ribeira do Porto, mas tenho-vos a dizer que é uma maravilha. Começa logo pela parte de fora com uma decoração deliciosa e com a esplanada virada para o Rio Douro, que dá um clima tão agradável.
Na parte de dentro tem uma decoração tão bonita, tão genuína, tão caseira. Tem objetos pendurados no teto, como chávenas e pequenas panelas, e nas paredes tem quadros e fotos de todas as pessoas mais emblemáticas que lá passaram. O Cristiano Ronaldo e a família, o Iker Casillas, atores brasileiros e mais uns quantos. Por isso, quando lá forem, mesmo que queiram ficar na esplanada, vão ver a parte de dentro.
(Sei que as imagens não são as melhores, mas acho que dá para perceber)
A comida é excelente, com as porções corretas. Aquele molho no frango que pedi devia ser considerado a 8º maravilha de Portugal. Quero lá voltar para provar o resto do menu, é muito variado. Para mim não foi caro, acho que o preço é razoável, obviamente que não vou lá almoçar todos os dias... assim toda a gente ia à bancarrota.
Uma das coisas que mais me chamou à atenção foram os funcionários, todos de origens diferentes. Sei que um era brasileiro e os outros deviam ser todos de partes diferentes. Com sotaques tão engraçados e com uma simpatia incrível.
Quero mesmo repetir a experiência. Por isso, já sabem, se forem ao Porto passem por lá.
Só quem é miope percebe que o facto de deixar os óculos em casa, durante um dia inteiro, é desesperante. Dá vontade de ir à Ponte 25 de Abril e atirarmo-nos, porque não ver um boi à frente não é nada bom. Por isso, há certos comportamentos que só uma pessoa com miopia percebe. Quer dizer, há comportamentos que toda a gente que usa óculos ou lentes percebe, tenha miopia ou astigmatismo ou o raio que o valha.
1. Quando estamos a olhar fixamente para alguém para perceber se conhecemos ou não a pessoa, e essa pessoa pensa que temos alguma coisa contra ela ou que estamos a fazer olhinhos ou uma coisa parecida. Mas não...
2. E quando uma pessoa conhecida está do outro lado da rua e nós não conseguimos perceber quem é? E ficamos "porque é que aquela pessoa me está a cumprimentar, quem és tu?". E muitas vezes acenamos de volta e nem sabemos quem é que estava lá. Outras vezes, não dizemos nada e passamos por antipáticos. Mas não é antipatia, é só miopia.
3. Quando estamos no cinema e só há o filme que queres ver em 3D, e não trouxeste as lentes de contacto e tens de fazer aquela figura ridícula de estares com os teus próprios óculos e com os óculos 3D. A parte boa é que está escuro no cinema e ninguém te conhece.
4. Quando queremos ver alguma letra ao longe e tanto pode ser um B, como um 8 ou um 3. Vai dar tudo ao mesmo.
5. Quando as pessoas metem os teus óculos e acham que te estão a dar uma novidade.
6. Quando és uma pessoa que se gosta de maquilhar e tiras os óculos para fazer a maquilhagem e não vês nada. Não percebes se meteste blush a mais no lado direito ou se a sombra do olho esquerdo ficou igual à do olho direito. E depois metes o espelho quase a tocar no teu nariz e percebes que estás linda (mas não estás).
7. Saudades dos tempos em que o oftalmologista me dizia "só tens de usar os óculos para estar no computador ou para ver para o quadro nas aulas, se quiseres podes tirar quando estás na rua ou assim". E agora vou lá só para ver quanto a minha miopia aumentou.
Quem também usa óculos desse lado do ecrã? Quais são os vossos maiores problemas?
- A idade é realmente só um número e em nada interfere no estilo de vida de cada um. Obviamente que não vamos ter 80 anos e estar a correr de um lado para o outro. Quem sabe se tomarmos "Calcitrin" desde os 20 a coisa vá lá;
- A moda não tem idade; A moda não tem um estilo definido. Cada um tem a sua própria moda, cada pessoa tem o direito de se vestir como quiser, tenha a idade que tiver. (A menos que usem leggings transparentes e que se perceba que as vossas cuecas são cor-de-rosa, não vejo qual o problema de usarem seja o que for).
- E vai devolver-me o dinheiro para cartão de multibanco?
- Sim, meu senhor.
- E porquê? Eu quero que me devolva o que paguei em dinheiro.
- Eu não posso fazer isso. Eu tenho de lhe devolver o dinheiro pelo mesmo método que o senhor fez o pagamento.
- Mas eu não acho isso normal. Eu quero que me devolva em dinheiro.
- Já lhe disse que não posso fazer isso. Tenho de lhe devolver para o cartão de multibanco, porque foi a forma que usou para fazer o pagamento da compra.
- Isso não tem lógica. Eu fiz 70km para chegar cá, não venho cá outra vez... e se o dinheiro não entra no cartão?
- E se o dinheiro não saísse do seu cartão?
E aqui quase que fiz uma vénia à menina da caixa, que esteve a aturar o senhor durante meia-hora com o seu discurso sem pés nem cabeça. Eu também já trabalhei diretamente no contacto com o cliente, e só eu sei quantas vezes respirei fundo para não mandar com o ecrã da caixa registadora à cabeça de algumas pessoas.
"O cliente tem sempre razão" ouvimos dizer. Mas nem sempre, na realidade as pessoas (os funcionários) é que cedem para que a perda da empresa seja menor.
Cada vez tenho mais a certeza que não sou uma pessoa de cinemas. Gosto de ver um bom filme, acompanhado de umas boas pipocas, só não bebo coca-cola porque tenho a teoria de que se a coca-cola dá para desentupir os canos, o meu corpo não a devia ingerir (mas isto é só uma das minhas muitas pancas).
Eu só vou ao cinema em duas ocasiões específicas: quando me convidam e pagam; ou quando está a estrear um filme que eu quero mesmo muito ver e não consigo esperar. E sempre que sei que estou para ir ao cinema tenho de me preparar psicologicamente para o que vai acontecer. Porque, sim, há coisas que nós queiramos quer não, vão acontecer naquelas horas em que estamos fechados numa sala às escuras.
Por isso, decidi fazer uma pequena lista do que mais me irrita quando vou ao cinema.
1) As pessoas que passam o filme inteiro a mandar pontapés;
Eu sei que vou perder a fé que me resta em Deus, quando mal me sento numa sala de cinema e já estou a levar com os ditos "biqueiros" das pessoas que estão atrás de mim. Por favor, não! Eu não vos estou a pedir que estejam quietos durante as duas horas do filme, mas não precisam de cruzar e descruzar as pernas a cada 30 segundos, está bem?
2) As pessoas que falam durante o filme inteiro;
Isto é o que mais me irrita. Eu quando vou ao cinema quero ver o filme em paz, quero estar a ver o que passa e estar atenta ao diálogo dos personagens, mas existem pessoas que acham que devem comentar cada cena e cada detalhe que está a passar no ecrã. "Ui olha é agora que se vão beijar"; "Ai ele é mesmo bonito"; "É agora, vai começar a esfaqueá-lo".
3) As pessoas que não sabem comer de boca fechada;
Estou eu a ver o filme que tanto esperei e tanto queria ver e de repente só ouço o barulho das pessoas a comerem pipocas. Pegam numa mão cheia de pipocas, metem aquilo tudo na boca e parecem selvagens a comer. Parecem que já não comem há cinco dias seguidos. O mundo não vai acabar se meterem duas pipocas de cada vez na boca, está bem?
4) A sala toda porca;
Quando o filme acaba e nos começamos a levantar da nossa cadeira, percebemos que algo está mal. Começamos a sentir que os nossos pés estão a colar no chão, porque ou alguém entornou a bebida ou as pipocas caíram. E até sairmos da sala parece que estamos a fazer um esforço enorme para andar, porque não queremos pisar em nada que seja desconhecido.
5) O desconforto;
Quando estou no meu sofá, na minha sala, na minha casa posso estar como quiser. Posso meter uma perna no chão e outra no sofá, posso fazer o pino enquanto vejo um filme, mas no cinema não. No cinema só tens uma posição para estar, que é sentada e tentar não incomodar as pessoas que estão à tua frente e atrás de ti.
Espero que desta forma percebam para onde vão os meus comandos da televisão. Quando digo que não sei do comando, não é brincadeira nenhuma. Quando eu ligo à minha mãe a perguntar onde é que ela meteu o comando, não é brincadeira nenhuma. Eu não sei como é que o raio do comando vai para o espaço, mas ele vai. E volta passado uns segundos.
O mesmo para as minhas pens que empresto a amigos e nunca voltam. Aposto que elas também fogem para o espaço. E os ganchos pretos do cabelo. E as molas da roupa. E todos os objetos que perdi ao longo destes anos.
Quero ir até lá recuperar o que é meu. Este espaço é mesmo ladrão pá!
Quero mesmo muito saltar de um avião. Adorava que isso acontecesse em 2018. Obviamente que também não quero morrer. Por isso, é que não sei se terei a coragem suficiente para o fazer. Mas adorava. Deve ser maravilhosa a sensação de quase "voar" pela primeira vez.
2. NADEI COM GOLFINHOS.
Já é um sonho de criança poder nadar com golfinhos, nunca o fiz. Já tive um peluche de um golfinho que comprei no Jardim Zoológico e fingia que nadava com ele, mas não conta.
3. VI UM CONCERTO DA MINHA BANDA PREFERIDA.
Que são os Muse. No entanto, este ano tudo vai mudar. Eles estão vindo para o Rock in Rio e uma pessoa não vai ficar a procastinar no sofá enquanto o Matt Bellamy está a fazer aqueles agudos num palco perto de mim.
Tenho muitas outras coisas que nunca fiz, tais como: nunca plantei uma árvore; nunca viajei para fora do continente europeu; nunca fiz surf, nem ski, nem coisa que o valhe; nunca escalei uma montanha; nunca vivi noutra cidade para além daquela em que nasci; e eu nunca aprendi a tocar nenhum instrumento, seja viola, piano ou cavaquinho (quer dizer... flauta conta???)
Perguntam sempre as mesmas coisas e dizem sempre as mesmas coisas.
publicado às 19:35
Mais sobre mim
Chamo-me Daniela. Pertenço ao grupo das pessoas que não gostam do primeiro nome. Tenho 24 anos.
Ainda não sou casada e não tenho filhos. Gostava de dizer que tenho três ou quatro discos de platina, mas não gosto de mentir.
Esta sou eu e este é o meu blog.